sexta-feira, 17 de outubro de 2008

"Mataram mineirinho. Com treze tiros, quando um só bastava para matá-lo. Ele, que tinha 28 anos, uma namorada e era devoto de algum santo que não me lembro mais. Ele que também era assassino."
Foi mais ou menos com estas palavras que a professora de literatura brasileira me fez refletir profundamente. Lembrei de tropa de Elite, quem não conhece esse filme? Quem não se lembra do cara que queimou os dois jovens dentro de duas pilhas de pneus? E quem não se lembra que no final do filme ele morreu com um tiro no rosto? Ele pedia que não atirassem no rosto porque ia estragar a imagem no caixão. Ele também tinha filho e esposa.

*Esse rascunho estava aqui há muito tempo, mas só hoje pude revê-lo. Estou postando agora...

2 comentários:

Deia disse...

Hehe, eu não vi Tropa de Elite, me recusei :P
Sabe, Elaine, eu acho que nada é alguma coisa, acho que tudo é um ponto de vista. As coisas se transformam de acordo com o ângulo usado para vê-las. Tudo depende do mundo em que a gente vive e de que lado a gente está. Por exemplo, se alguém que a gente gosta é preso por ter roubado um carro, a gente não acha justo; mas se a gente trabalha anos pra comprar um carro e vem um cretino num farol e o leva, vc acha que a cadeia é pouco. Eu sei que é clichê, mas realmente, TUDO é relativo.

Mayara Novais disse...

Quando é falado a respeito de pessoas que cometem crimes, só é levado em conta o crime cometido, e alguns fatos pontuais, que tentam trazer maior humanidade a pessoa...Nunca vão além disso!!Será que esses pequenos pontos darão mais sensibilidade ao leitor?